segunda-feira, 3 de março de 2008

Começando do começo. Bem do começo mesmo...

Pra quem não sabe: fui editora de um suplemento feminino no Diário da Serra, jornal da cidade de Botucatu, interior de São Paulo.
E foi absolutamente por falta de prática, fiquei sem escrever durante muito tempo, e por um desejo imenso de voltar a escrever, que inauguro com o meu primeiro texto profissional.
O tema me agrada.
"Meu primeiro suti... ops... editorial"
Pois é. Foi assim mesmo que me senti quando soube que o editorial do Diário Mulher seria minha responsabilidade. Obviamente me senti muito feliz, porém, imediatamente após receber a notícia fiquei aqui com os meus botões pensando sobre o que poderíamos conversar daqui por diante. E foi assim que saí pelas ruas para dar uma volta... Respirar os bons ares de Botucatu, afinal de contas cheguei de São Paulo ha sete meses e sei muito bem quais são as vantagens de poder caminhar por aqui.
Acabei parando em uma banca de jornal e me deparei folheando algumas revistas. E nesse momento... bingo! Na mosca! Resolvi contar quantas revistas femininas estavam ali piscando pra mim e fiquei tentando adivinhar a qual dos universos femininos eu pertencia naquele momento: malhar, fazer regime, tricotar, bordar, cozinhar, decorar, maquiar, administrar, educar, chorar, gritar, sair correndo! Pôxa vida, que difícil!
Será que as mulheres são criaturas tão facilmente manipuláveis, ou exorbitantemente confusas, ao ponto de grandes editoras publicarem mais de três títulos femininos cada? Isso não acontece com o público masculino...
A idéia aqui não é concordar ou discordar... eu me incluo nas estatísticas de consumidoras de revistas femininas (inteligentes ou não!).
A questão é: o que nós mulheres fazemos com esse bombardeio de informações? Você acredita em tudo que vê (lê)?
O sutiã já foi queimado, resta saber agora quem consegue andar sem ele...

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