sábado, 29 de março de 2008

(título dispensável)

Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!
Minha fé é meu jogo de cintura! Minha fé é meu jogo de cintura!

MINHA FÉ É MEU JOGO DE CINTURA!

Somos todos raios luminosos!

vir.tu.al adj m + f (lat virtuale)
1 Que não existe como realidade, mas sim como potência ou faculdade. 2 Que equivale a outro, podendo fazer as vezes deste, em virtude ou atividade. 3 Que é suscetível de exercer-se embora não esteja em exercício; potencial. 4 Que não tem efeito atual. 5 Possível. 6 Diz-se do foco de um espelho ou lente, determinado pelo encontro dos prolongamentos dos raios luminosos.

Mariana. Luis Ernesto. Helena de Tróia. Graziela. Daniella. Edu!
Vocês realmente têm sido esses "raios luminosos".
Que não tem efeito atual?!? Mentira... efeito imediato. Efeito de companhia imensamente reconfortadora em dias secos no meio do cerrado. E olha que tem chovido todo santo e longo dia.
Introspecção e vontade de conhecer novas pessoas, ou seja, continuo vivendo na eterna contradição interior... e na maioria das vezes me faltam estratagemas que me façam sair de casa e começar a ladainha de sempre... tenho tido muita "preguiça de pessoas" ultimamente... isso me preocupa.
Tenho preguiça de me divertir em um lugar que não me agrada porque não combina comigo, tenho preguiça de dizer coisas que eu não estou afim de dizer, preguiça de ser simpática com pessoas com papo tão profundo quanto um pires... eu me recuso a acreditar que não vou encontrar meus pares, meu grupo, meu mundinho de novo.
Daí a importância dessas figuras aí... amigos que do outro lado do cabo de rede me inspiram, me alimentam, não julgam minha rabujice e ainda me amam!
Aliás, rabujice que nada... é o meu jeitão. E tem muita gente que gosta!
Um viva enormemente enorme aos amigos-virtuais que existem sim! E são o estratagema da semana!

Dia de Domingo...

O estratagema de sexta foi abruptamente repassado pro domingo.
Melhor, assim a gente ri na sexta, no sábado e no domingo também.
A gente ri todo dia. Ri de nós.
E Deus me ajude que eu continue rindo, e por último.

quarta-feira, 26 de março de 2008

O olhar filosófico

Estratagema de sexta está quase garantido.
Faltam os ingressos apenas... ou seja, quase nada...
Eu só sei que na sexta eu tô sentadinha lá no Teatro Nacional e rindo um monte, que é sem dúvida, uma das melhores coisas da vida, e não sou apenas eu quem pensa assim:

Humor é a maneira imprevisível, certa e filosófica de ver as coisas.
(Monteiro Lobato).

O humor compreende também o mau humor. O mau humor é que não compreende nada.
(Millôr Fernandes)

Povo, gente mau humorada é engraçada demais não?
Bora rir da vida!

Mico Leão Dourado


Tinha Penha

terça-feira, 25 de março de 2008

Viva a ventania!

Procurei exaustivamente alguma prova concreta de que um dia você existiu, que você esteve presente na minha vida: uma foto, um livro, um CD, uma blusa, uma carta, um caderno, uma mochila, um poema. Nada. Não existe nada mais, dei fim em tudo.
O que persiste e resiste é apenas o efêmero, o que se esvai, o que o silêncio e o vento leva.
Pois é... está precisando ventar mais no cerrado!

segunda-feira, 24 de março de 2008

5 Frações de uma quase história

Esse é um estratagema perfeito! O meu preferido aliás: cinema!
Já ouviram falar em TESTE DE AUDIÊNCIA ?
Não?!? Onde estavam até agora?!?
TEATRO DA CAIXA - CINEMA BOM E DE GRAÇA!
25 de março - 19:30

5 Frações de uma quase história
Cinco tramas são desenvolvidas separadamente e em gêneros diversificados, do humor ao drama. Há o fotógrafo obcecado por pés femininos, um homem que se projeta em situações vistas na TV, um apático funcionário público que recebe proposta de um juiz corrupto, um trabalhador de um matadouro com o casamento em crise e, por fim, uma secretária desiludida no amor que sonha em se casar. Os cinco personagens terão suas vidas modificadas durante um final de semana quente. Trabalho coletivo de seis jovens diretores em seu primeiro longa-metragem. Um dos últimos trabalhos do ator Jece Valadão, morto em novembro de 2006, no papel de um juiz chamado Nicolau.
Direção: Armando Mendz, Cris Azzi, Cristiano Abud, Guilherme Fiúza, Lucas Gontijo, Thales Bahia
Roteiro: Cristiano Abud
Fotografia: Luís Abramo, Juarez Pavelak
Montagem: Armando Mendz, Felipe Minicucci
Música: Balona, Lucas Miranda, Victor Mazarelo
Elenco:Jece Valadão, Leonardo Medeiros, Gero Camilo, Cláudio Jaborandy, Murilo Grossi, Luiz Arthur, Nivaldo Pedrosa, Cynthia Falabella
Produtor: André Carrera
Produtora: Camisa Listrada Ltda.

Visitem e saibam mais...

http://www.testedeaudiencia.com.br/
http://www.camisalistrada.com.br/

domingo, 23 de março de 2008

Caixa Postal vazia...

Você não deveria me tirar do prumo, mas tira.
Eu não deveria ficar pensando e me incomodando contigo, mas fico.
Eu sempre detestei todos os clichês do mundo, principalmente agora que gostaria de usar todos: os piores dos melhores...
Eu ainda não sei "do que" nem "de quem" principalmente "como" eu ainda sinto tanta saudade daquilo tudo. Daquele turbilhão, daquela falta de noção, daquela maluquice toda que era a nossa, (ou será minha?) vida...
Você entrou em contato, um contato bem mixo por sinal, mas me deu uma vontade enorme de falar contigo, de saber de você, de rir daquele tempo... mas isso está fora dos meus planos.
E eu digo que está fora dos meus planos porque desde que eu saí daí meus planos também saíram. Saíram do plano-plano e passaram a ser concretizados, e eu tô fora de concretizar planos que não me levarão a lugar algum... é uma pena. Hoje eu só posso lamentar, nem sei se por mim ou por você...
E o pior é que contra você ainda não consegui inventar um estratagema que funcione. Se alguém souber algum, favor escrever para Caixa Postal.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Malditos astecas!

Gente, o Wikipédia é tudo na vida de um ser humano... vejam só meus delírios de hoje: busca de informações sobre o meu maior vício, o chocolate.
Antes de começar queria registrar meu protesto: cristãos uma pinóia, ninguém se lembra realmente do verdadeiro significado da Páscoa, não importa a direção do seu olhar... nas ruas, nas chuvas ou nas fazendas, os ovos de chocolate tomam conta do planeta!
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O chocolate é um alimento encontrado na forma pastosa e de bebida doce ou amarga, feito a partir do cacau; antes dos espanhóis chegarem às Américas, os astecas (malditos!) já conheciam o cacau. A Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP desenvolveu um chocolate à base de cupuaçu que pertence à mesma família do cacau. Da mesma família?!? Fala sério... vc tem algum primo, irmão, tio ou sobrinho que faz o que você faz tão bem quanto você?
O cupuaçu causando o mesmo frenesi que o cacau? Duvideodó!
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O chocolate é um alimento muito nutritivo. (hahahahahahahahaha!)
Estudos recentes sugerem a possibilidade de o consumo moderado de chocolate (uso moderado?!?) preto e amargo trazer benefícios para a saúde humana, nomeadamente devido à presença de ácido gálico e epicatecina, flavonóides com função cardioprotectora. Prestaram atenção? Cardioprotetora = que protege o coração!
Sabe-se que o cacau tem propriedades antioxidantes (ueba! Gorda mas sem rugas!).
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Feliz Páscoa! Ressurja! Reviva!
Estratagema de hoje: chocolate que renasce!

quarta-feira, 19 de março de 2008

I love rapideshare!

Algumas pessoa(inhas) que amo um tanto assim (enorme) comentaram que faz cinco dias que eu não posto e que bisbilhotam aqui diariamente... ai! Bacaninha! Fiquei feliz e corri pra cá!
(mas eu não tenho muito o que contar hoje...)
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Pirataria braba!
Estou baixando e gravando um monte de artista que eu admiro.
E faço sem o menor peso, sem a menor crise... 30/40 mangos um CD?!?!
Tststs... tem alguma coisa errada concordam?
Quem não compraria um original com encarte e tudo mais se ele fosse vendido por um preço justo?
Viva a pirataria! Meu novo-velho estratagema!
Estou curtindo procurar na net, baixar e gravar meus CDs com uma alegria quase infantil, como se tivesse acabado de descobrir essa tecnologia toda! Ô lasquera!
...
(espero posts melhores esse feriado, sorry!)

sábado, 15 de março de 2008

Sem comentários...












Apenas pra dar uma animadinha básica... e por favor, nem comentem.

Malícia - Risquè Niasi

Sabem aqueles dias infinitos que se arrastam por horas e horas?
Sabem aquela preguiça de articular alguma idéia?
Sabem aquela fominha de algo que nunca tem na geladeira ou na fruteira?
Sabem aquela vontade de brincar de estátua, mas sozinho?
Antes eu achava tudo isso ruim...
Hoje algumas horas trancada no quarto, ouvindo Incognito, lendo uma revista, rabiscando nada de quando em vez e se afogando em vários vidros de esmalte colorido me bastam! Que dilícia!

quarta-feira, 12 de março de 2008

Copos dágua

Tenho acordado todas as noites de madrugada.
Acordo impreterivelmente as três da madruga, levanto, tomo um copo dágua, vou ao banheiro e me deito novamente. E daí sai de baixo.
Bife a milanesa de Isabela, edredon, colchão e lençol: fico rolando meeeesmo.
Isso tem nome e desconfio que seja saudade. Saudade de amigos, de cheiros, de lugares, de momentos, de amores perdidos no tempo e no espaço... amores loucos, tranqüilos, mornos, sem sal, com muito açúcar, com sabor. Com tristeza ou sem tristeza, mas SEMPRE amores.
Vivi alguns e sinto falta de estar apaixonada! Quero me apaixonar e não consigo...
Exigência demais? Auto-controle demais? Apanhei demais?
Descobri numa dessas noites de insônia e copos dágua que sinto muita falta de momentos que ainda estão por vir, de momentos que sei que virão, mas tenho pressa!
Alguém aí tem a fórmula da tranqüilidade?
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Estratagema dessa noite - comprei o último do Carlos Heitor Cony e me dei de presente:
O adiantado das horas
(que título mais irônicooooooooo!)

segunda-feira, 10 de março de 2008

A gente produz, mas e daí?

Quem estiver se perguntando qual é a minha dessa vez, basta dar uma olhadinha rápida ali ao lado direito e ler minhas breves palavras no “quem sou” e aí você vai entender tudinho, e rápido...
É o seguinte: eu quero, e quero muuuito assistir “nome próprio” longa de Murilo Salles, adaptação do livro “Máquina de Pinball” de Clarah Averbuck. Mas quem disse que eu consigo sair de casa e ir ao cinema com espasmos de felicidade?
No. Necas de pitibiriba.
O que eu encontro: A Lenda, Os espertalhões, Rambo IV (hahahahaha, esse parece piada...) em Pé de Guerra, enfim, esses outros tipos de filmes que eu me recuso a dissertar a respeito, primeiro porque gosto é uma coisa pessoal (que brilhante conclusão!) e segundo porque eu sou uma pessoa muito educada...hehehe.
Tema batido? Ok. Batidíssimo. Basta o assunto ser cinema nacional que os admiradores versarão durante horas sobre a falta de exibidores que tratem com carinho nossos famigerados longas, eles podem dar lucro também porra! (e os curtas então? Coitados!).
Eu sei que o assunto é batido, mas é que essa tarde fiquei deveras incomodada mesmo (já falamos sobre minha polidez).
Quero apenas que alguém me explique como se eu tivesse cinco anos de idade, porque raios um país financia produções na casa dos milhões (o que eu acho ótimo!), mas a maioria das pessoas não tem acesso ao filme pronto? Quem não freqüenta festivais que se lixe? É isso? Quem vai incentivar a exibição? A formação de público?
Outro tapa na minha cara: “Fim da Linha” de Gustavo Steiberg... olha só o que eu li, e chorei, no site do longa: “O filme estréia na 6a-feira, dia 7 de março, com 4 cópias. Em São Paulo: HSBC Belas Artes, Cinemark Santa Cruz, Off Price Raposo. No Rio de Janeiro: Estação Gávea. Lembrem-se que o filme só fica em cartaz se muitas pessoas forem na primeira semana. Portanto, corram!”.
Apenas um detalhe pra finalizar: eu não moro na roça, eu moro na capital do país, bem perto do Ministério da Cultura, órgão que financia tudo isso daí...
(vale dizer que eu acho que na roça também deveriam ter cinemas, e que exibissem os nacionais!).
Divirtam-se... eu estou aqui tentando.

"nome próprio" de Murilo Salles


"Fim da Linha" de Gustavo Steinberg

sábado, 8 de março de 2008

Ai... quero um balde de capuccino!

Existe algo nesse mundo mais reconfortante que uma chícara de capuccino?!?
Não. Please, não respondam... eu sei que existem (e digo existem porque são várias as “coisas” mais reconfortantes que capuccino), porém, no momento, como diria um amigo querido: melhor di qui nada!
Eu queria mesmo era uma chícara de capuccino!
Eu queria era uma baita chícara de capuccino da conveniência Aparecida, lá de Botucatu, que fica a mais ou menos uns 1.300km de onde estou agora... acho que até chegar aqui já esfriou não?
Hunf...
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O termo cappuccino é do século XVI e tem sua origem nos frades pertencentes a um ramo da ordem franciscana, já em 1905 que a bebida "cappuccio" deriva de capuz (do latim cappa), pois assim os frades franciscanos são chamados devido ao capuz que trazem preso ao hábito, e o nome da bebida deve-se a sua cor, que lembra a do hábito dos frades capuchinhos.
Fonte: wikipédia

Rifiuto con Affetto

Rejeitado com afeto...
Não pessoas! Isso não é o desabafo de uma mal-amada, poderia ser, mas não é.
Essa é a iniciativa de uma turma de estudantes italianos que consiste em: um contêiner de lixo modificado onde as pessoas possam dispensar roupas, sapatos, impressoras ou qualquer objeto que não lhe esteja sendo útil.
Dispensados por uns e aproveitados por outros, essa é a idéia!
Tudo fica à disposição de quem passa na rua e os objetos ganham uma segunda chance na vida, olha que tudo! O planeta agradede!
A prefeitura de Veneza apoiou a idéia e permitiu a colocação desses contêineres fosse espalhados pela cidade. A moda poderia pegar por aqui...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Chega de Saudade



Você pode ter saudade de um cheiro.
Você pode ter saudade de um momento especial.
Você pode ter saudade de um doce. O preferido da sua infância.
Você pode ter saudade do que bem entender.
Mas o que eu assisti no 40º Festival de Brasília do Cinema Nacional me deixou deliciosamente à vontade pra sentir saudade de um tempo e de um momento que eu nem sequer vivi. Já sentiram isso? Saudade do que não houve?
O novo longa de Laís Bodansky, diretora de Bicho de Sete Cabeças, é gostoso como um abraço apertado num dia de frio, leve como um sonho bom, mas tão impactante como ser pego de surpresa fazendo o que não devia...
Conflitos da segunda, terceira e quarta idade se entrelaçam do início ao fim de baile. Um baile da saudade.
O melhor de tudo é saber, aliás, saber não. Saber eu já sabia. É ter cada vez mais certeza que o cinema nacional consegue e sabe produzir filmes assim, gostosos de assistir. Filmes que te presenteiam com a presença de Leonardo Vilar que mesmo quarenta e seis anos depois de sua impagável interpretação em O Pagador de Promessas (desculpem o trocadilho sem jeito) continua convencendo sempre. E tem a Tônia Carrero também. Linda! Linda Tônia, a estrela da Vera Cruz.
Eles se confundem com os bailarinos... No salão você não sabe quem é Maria Flor, Paulo Vilhena, Stepan Nercessian, Cássia Kiss, Beth Faria ou aquela senhora que frequenta o mesmo baile ha mais de 20 anos. Eles estão lá, dançando, bebericando, vivendo. E juro, dá uma enorme vontade de bailar!
Curtam as rugas da Cássia Kiss que envelhesse sem amarras, que dá um show de interpretação. Tenham paciência com o Vilhena, e se emocionem com as angústias da personagem da Maria Flor. Assistam sem preconceitos, é cinema nacional sim, e é por isso que é bom demais!

Meu tempo é hoje

Escrito em meados de 2005... para o Diário da Serra, em Botucatu.
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Não sou grande apreciadora de samba e conheço muito pouco o repertório de Paulinho da Viola, mas assistindo a história de vida de um compositor com tanto talento e representatividade no quadro musical brasileiro, não consegui (e nem queria!) ficar de fora da energia que permeou o Teatro Municipal na noite de quarta feira. As pessoas sussurravam as letras de suas músicas, riam de sua rotina peculiar e discreta, deliravam com seus encontros sublimes com a nata do samba carioca, enfim, era gostoso estar fazendo parte daquela história.
Particularmente gostei muito da linha de pensamento dos roteiristas Zuenir Ventura, Joana Ventura e Izabel Jaguaribe, ao delinearem a proposta do filme logo nos primeiros minutos com tantos relógios ao fundo e uma deliciosa conversa das personagens sobre a saudade e o tempo... Paulinho falando sobre sua infância regada a Pixinguinha e Nelson Cavaquinho.
O filme com fotografia impecável acontece tranqüilo, quase sonolento, mas muito agradável, nos trazendo questionamentos sobre o tempo, o saudosismo e o “viver no presente” de uma maneira muito graciosa e talvez um pouco confusa. Senti que apesar de ser o motim do documentário, a maneira conforme o tema foi apresentado no decorrer do filme, chegou a ser quase indiferente, a platéia estava mais preocupada em fazer parte daquela vidinha cheia de manias de seu ídolo do que divagar sobre o tempo.
As aparições especiais foram muito bem vindas: Marina Lima, Zeca Pagodinho, Marisa Monte, Élton Medeiros, Amélia Rabello, Dininho, Luciana Rabello, Hermínio Bello de Carvalho, Nélson Sargento, Paulão 7 Cordas, Walter Alfaiate, David do Pandeiro, Jair do Cavaquinho, Guaracy, Monarco e Ronaldo do Bandolim. Todos temperaram o filme que estava gostoso mas com falta de sal.

Quem sou eu e quem é você ?!

Quem é você ?
Pra quem anda com preguiça de pensar na própria vida, filosofar sobre os quereres e as centenas de eus vai ser no mínimo impossível.
Impossível mas não menos divertido...!



“Todo mundo um dia já quis ser outra pessoa...
...mas é duro convencer que eu sou Camila”
Uau.
Parabéns à Loducca, à O2 Filmes
(Guga Ketzer, Cassio Moron, Roberta Moraes e Fernando Meirelles)

Quais serão as estrategemas de Camila?!?

Escrevendo

da cólera ao silêncio
"(...) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta (...)"
Caio Fernando Abreu
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.brincar de escrever pode ser uma das estratagemas...
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Me esforço para saber o que realmente Brasília e seus arredores, seu entorno, significam agora.
Me esforço, mas fujo. Uma fuga constante.
Fuga de preguiça... preguiça de respirar esse ar...
Preguiça de tirar do estômago e colocar na cabeça.
O lance é deixar nos pés e nas mãos mesmo, o resto do corpo que vá atrás.

terça-feira, 4 de março de 2008

Estratagema?

es.tra.ta.ge.ma
sm (gr stratégema)
1 Mil Ardil para enganar o inimigo. 2 Astúcia, manha.

Digamos que o inimigo é o novo espaço, a nova vida, ou até mesmo as novas decisões, minhas próprias, diga-se de passagem.
Digamos novamente que o inimigo as vezes dorme e ronca baixo. Digamos até que ele desaparece.
Digamos por fim que possa ser eu mesma. mim. my.
Estratagemas, neste caso, serão: meus devaneios aqui nessa terra prometida, de ninguém e agora minha.
Minhas manhas para sobreviver aqui, para matar a saudade, para fazer novos amigos, para enfrentar o possível inimigo. Espero descobrir sua inexistência.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Começando do começo. Bem do começo mesmo...

Pra quem não sabe: fui editora de um suplemento feminino no Diário da Serra, jornal da cidade de Botucatu, interior de São Paulo.
E foi absolutamente por falta de prática, fiquei sem escrever durante muito tempo, e por um desejo imenso de voltar a escrever, que inauguro com o meu primeiro texto profissional.
O tema me agrada.
"Meu primeiro suti... ops... editorial"
Pois é. Foi assim mesmo que me senti quando soube que o editorial do Diário Mulher seria minha responsabilidade. Obviamente me senti muito feliz, porém, imediatamente após receber a notícia fiquei aqui com os meus botões pensando sobre o que poderíamos conversar daqui por diante. E foi assim que saí pelas ruas para dar uma volta... Respirar os bons ares de Botucatu, afinal de contas cheguei de São Paulo ha sete meses e sei muito bem quais são as vantagens de poder caminhar por aqui.
Acabei parando em uma banca de jornal e me deparei folheando algumas revistas. E nesse momento... bingo! Na mosca! Resolvi contar quantas revistas femininas estavam ali piscando pra mim e fiquei tentando adivinhar a qual dos universos femininos eu pertencia naquele momento: malhar, fazer regime, tricotar, bordar, cozinhar, decorar, maquiar, administrar, educar, chorar, gritar, sair correndo! Pôxa vida, que difícil!
Será que as mulheres são criaturas tão facilmente manipuláveis, ou exorbitantemente confusas, ao ponto de grandes editoras publicarem mais de três títulos femininos cada? Isso não acontece com o público masculino...
A idéia aqui não é concordar ou discordar... eu me incluo nas estatísticas de consumidoras de revistas femininas (inteligentes ou não!).
A questão é: o que nós mulheres fazemos com esse bombardeio de informações? Você acredita em tudo que vê (lê)?
O sutiã já foi queimado, resta saber agora quem consegue andar sem ele...