quarta-feira, 5 de março de 2008

Escrevendo

da cólera ao silêncio
"(...) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta (...)"
Caio Fernando Abreu
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.brincar de escrever pode ser uma das estratagemas...
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Me esforço para saber o que realmente Brasília e seus arredores, seu entorno, significam agora.
Me esforço, mas fujo. Uma fuga constante.
Fuga de preguiça... preguiça de respirar esse ar...
Preguiça de tirar do estômago e colocar na cabeça.
O lance é deixar nos pés e nas mãos mesmo, o resto do corpo que vá atrás.

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