quinta-feira, 22 de outubro de 2009

fazer parte


eu nunca entendi direito o que é paixão.
só sei que nas últimas semanas me peguei apaixonada.
apaixonada e completamente entorpecida por um ideal, por um grupo de pessoas, por um trabalho absolutamente admirável.
preciso saber onde me encaixo, qual o meu papel ali.
pensar menos e sentir mais, quero perder o medo e botar a mão na massa.
começo no sábado.
o que realmente procuro além do óbvio?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

pelas tabelas

Oito horas e danço de blusa amarela
Minha cabeça talvez faça as pazes assim...
só não rola bater as panelas porque não tenho tantas assim...
rsrs.
vou caminhar no lageado.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

terezinha?

hahahahaha.
o trailer já diz tudo.
fiquei com mais vontade ainda de assistir, primeiro porque tudo isso faz parte da minha infância, impossível não acionar uma memória afetiva, segundo porque curto documentários e terceiro porque é a história do chacrinha porra!



zanin, crítico do estadão, para meu grande espanto só se pronunciou assim:
"VAi aí, a seco, a premiação do 13 Festival de Recife. Ganhou o mais polêmico dos longas, Alô, Alô, Teresinha, de Nelson Hoineff, sobre Chacrinha. Aliás, um filme que incorpora o espírito do Velho Guerreiro. E que, portanto, veio para confundir e não para explicar"

hahahaha.
de novo. hahahaha.
assistam o trailer.

água, açúcar, lágrimas e um bom final de feriado.

depois de instalada na nova kit, internet bacana, vizinhos sossegados, passarinhos me acordando toda a manhã e visita da família, faltava apenas me cadastrar em alguma locadora.
por ser a primeira locação só pude trazer dois títulos, claro, eles não me conhecem ainda e posso ser uma inveterada ladra de DVDs, ok.
lá fui eu de volta pra casa com dois filmecos brasileiros, claro, debaixo do braço encerrar meu feriadão debaixo das cobertas.
fazia tempo que eu queria assistir os ditos...
era uma vez... de breno silveira e o signo da cidade de carlos alberto ricceli.
bom... enfim. é isso.
eu gosto mesmo, choro mesmo, inclusive de desespero ao ver o filhote da bruna lombardi com o ricceli pensando que é ator, mas tudo bem, eu curto mesmo assim.
estou voltando a ativa devagarinho. tenham paciência.





quarta-feira, 7 de outubro de 2009

em se plantando, tudo dá.


O que faria com que você deixasse de comprar um chá no mercado e plantasse sua própria erva? Plantando no seu quintal você saberá a procedência do produto e ainda colhe a folha fresquinha, tirada da terra naquele momento. Fernanda Ribeiro da Silva, 24 anos, é técnica florestal e trabalha com extensão rural agroecológica focada no desenvolvimento da agricultura familiar. Fomos conversar com ela para saber um pouco mais das maravilhas de ter em seu próprio quintal um canteiro com plantas medicinais.

“Quando você planta em casa aprende muito mais sobre a planta, adquire uma intimidade com as folhas, acaba estudando quais os benefícios que aquela planta trás, além de estar estimulando a biodiversidade da flora, dos animais, as formigas, os insetos que vêem polinizar, ou seja, você está cuidando de você e dos bichinhos”, sorri Fernanda.

Essa temática além de estar ligada ao meio ambiente também perpassa pela cultura popular, o trabalho da técnica florestal é de resgate dessa cultura que foi se perdendo com o tempo. “Antigamente, principalmente as mulheres, sabiam o que cada plantinha poderia oferecer, hoje a indústria farmacêutica acaba tirando esse conhecimento da população; por exemplo, poucas pessoas sabem que o princípio ativo da novalgina é a mil folhas. É claro que as pessoas devem procurar um médico quando não estiverem bem, mas ter esse conhecimento, essa proximidade com a natureza e tudo que ela pode oferecer ajuda muito, e com certeza previne muitas doenças”, explica.

Hoje em dia a produção de fitoterápicos vem crescendo consideravelmente e as informações são muito mais acessíveis, os recursos de comunicação são mais democráticos. Portanto esse resgate está aumentando cada dia mais, então por que não reservar um pedaço de terra, um pequeno canteiro do seu quintal para plantar camomila, erva-doce ou manjericão?

“A alimentação também cura. Você sabe o que tem na alface? Alface é calmante assim como a erva-doce. Porque ao invés de tomar um analgésico quando está com cólicas você não experimenta tomar um chá de erva-doce e colocar uma bolsa de água quente na barriga primeiro?”, pergunta.

Uma curiosidade contada por Fernanda é que muitas mulheres em assentamentos pelo país, se utilizam de comprimidos de farinha feitos por elas mesmas. Quando a erva é muito amarga ou azeda, é feito um composto com mel e farinha em forma de comprimidos para facilitar a ingestão.

É aconselhável procurar um profissional que trabalhe com fitoterápico para saber a melhor utilização das plantas medicinais. “Procure um profissional, converse com seus avós, os mais velhos possuem conhecimentos incríveis sobre plantas medicinais! É preciso resgatar e valorizar esses conhecimentos!” aconselha.

E será que é difícil começar a plantar em casa? Fernanda diz que não. “Observe seu quintal, veja que horas e onde bate sol, pesquise se aquela planta gosta de água uma ou duas vezes ao dia, se é da mata atlântica que é mais úmida, ou do cerrado que é mais seco, plante no seu quintal, seja feliz!” encerra.

A técnica florestal pede que eu encerre a entrevista enfatizando que o chá é preventivo de muitos males, que é bom acostumar-se a beber chá, é saudável incluir o chá na sua alimentação, mas que é preciso usar o bom senso, tomar cuidado e consultar um especialista. “O chá verde, por exemplo, é muito bom para limpar o organismo, queimar gorduras, é diurético, mas só deve ser tomado uma hora depois das refeições. A má utilização de fitoterápicos e ingestão de chás é preocupante porque da mesma maneira que faz bem pode fazer muito mal. Orientem-se. Um site confiável é o do Ministério da Saúde, existe uma sessão especial para fitoterápicos” finaliza.