terça-feira, 17 de junho de 2008

poesia-me


minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
disse Clarice Lispector.

eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho da minha altura.
disse Fernando Pessoa.

Chegar ao centro, sem partir-se em mil fragmentos pelo caminho. Completo, total. Sem deixar pedaço algum para trás.
disse Caio Fernando Abreu.

o que seria de mim sem a internet?
disse isabela. e desligou o monitor.

tô precisando desesperadamente de uma tarde de poesia.

3 comentários:

Elena sem H disse...

eu tô precisando dela também, mas com exclusiviade e ao pé do ouvido!

shiver disse...

vc me mata se eu te contar que ontem fui ao prêmio nosside de poesia no museu nacional? desculpa meu bem, fui surpreendida por sentar atrás de ninguém mais ninguém menos que THIAGO DE MELO, o poeta da floresta foi homenageado. Eu me emocionei, foi lindo e tudo e tal.
Mas a Bienal de poesia tá chegando e a gente vai se embriagá junto, brodinha. bjones

IsABela araÚjo siLVA disse...

elena, no pé do ouvido é mais caro, como tudo na vida existe a relação custo benefício, ler um livro de poesias sozinha em casa tbm é bacana (eu pelo menos esotu tentando acreditar piamente nisso antes que eu pire de vez).

polli, tô de mal...