domingo, 31 de maio de 2009

trocando passos com a solidão

Se eu não mato a saudade
É, deixa estar
A saudade mata a gente


... o tempo passa e eu fico esperando que o vento tire você daqui de dentro. venta forte, frio e eu não estou conseguindo mais ficar assim tão vulnerável.

Quis chegar até o limite
De uma paixão
Baldear o oceano
Com a minha mão
Encontrar o sal da vida
E a solidão
Esgotar o apetite
Todo o apetite do coração

... fico me perguntando qual será o momento que um outro alguém vai aparecer em cima daquele cavalo branco, ou fusca vermelho, ou skate, patins, de buzão, a pé ou correndo... mas que venha.

Mas voltou a saudade
É, pra ficar
Ai, eu encarei de frente
A saudade engole a gente

... eu preciso sentir saudades de outra pessoa. quero chorar madrugadas adentro, amar até doer, rir até perder o fôlego, caminhar por essas estradas da vida, ensolarada, e chorar de saudade de novo. mas uma nova saudade. tudo novo de novo.

Aquele poço não tem fundo
É um mundo e dentro um mundo

... fazer fondue, tomar chocolate quente, dividir o cachecol, esquentar a minha mão embaixo das tuas pernas quentes e peludas, encostar meu nariz gelado no teu pescoço, tomar sorvete mesmo no frio, dormir e acordar. ficar sem fazer nada. passar o tempo.

Um comentário:

Taubrós!? disse...

"[...]
Encontrar o sal da vida
[...]"

Desde que seja Sal Grosso, certo?!

Beijo do velho

Taubrós!?