sexta-feira, 16 de maio de 2008

...num papo com quem nunca viu!

Pense numa sala retangular, com janela na parede do lado esquerdo, duas mesas com dois computadores virados para a parede maior que não é de concreto e sim de vidro, e que dá vista pra rua e prum jardim.
Pense que estou sentada de frente pra esse jardim e enquanto realizo minhas tarefas diárias, dou uma espiadinha no movimento do jardim e penso um pouco na vida.
Durante um desses meus stops necessários para que o dia renda, recebi um email de um amigo muito querido, de Botucatu, claro.
*Pense em querido-muito-querido toda vez que eu me referir à esta cidade (nota da autora, rsrsrs).

Voltando ao e-mail... as maravilhas da tecnologia!
(eu sempre me sinto uma velhota toda vez que digo isso, mas não é verdade? Vocês já se imaginaram sem internet?!? Eu VIVI isso, bem pouco, mas vivi...)

Recebi uma música por email... uma música que retrata um pouco do que estou vivendo agora. Um amor meio esquisito, capenga, por uma cidade mais esquisita que o meu sentimento por ela. Que teima em não revelar logo de cara seus encantos, mas que eu aposto que existem...




"Quase que me sinto em casa em meio a suas asas



E "dáblius" e "eles" e eixos e ilhas, Brasília



Cidade que um dia eu falei que era fria



Sem alma, nem era Brasil



Que não se tomava café numa esquina



Num papo com quem nunca viu"
Sérgio Sampaio

Na minha singela opinião de récem-chegada ninguém conseguiu descrever melhor que ele, a música então é melhor ainda!
Estratagema do final de semana: redescobrir Brasília.

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