ela corria assustada de um lado para o outro sem saber direito qual escadaria subir ou descer,
qual porta bater ou corredor entrar...
estava assustada e ofegante, se sentia sozinha embora eu segurasse firme em sua mão frágil e infantil.
o vestido rodado, as presilhas na cabeça, o penteado cuidadosamente preparado não existiam mais. os cabelos estavam desgrenhados e sua carinha permanecia assustada, olhos arregalados.
precisávamos fugir dali.
correr, achar uma saída.
eu é quem nos guiava, e não fazi a menor idéia de qual caminho seguir, mas me mantive.
forte, quase implacável, mesmo sem saber exatamente o que fazer, eu sabia que precisava tirar aquela criança dali.
e estava prestes a conseguir.
sexta-feira, 25 de julho de 2008
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4 comentários:
butterfly, escreve um roteiro e deixa eu ler!?
=D
Sumiu... tô com saudades de ler você!
Tirou a criança dali ou deixou ela achar a saída sozinha?
beijo
polli, sei lá escrever roteiro minina! rsrs.
elena, eu tbm tô com saudades... esses dias foram corridos demais! valeu pela visita de sempre, é bom saber disso.
re, estamos de mãos dadas ainda, uma hora ou vai ou racha.
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