domingo, 13 de abril de 2008

não é o mesmo banco, nem o mesmo jardim...

Tomei a liberdade de copiar ipsis literis o post de uma amiga mequetrefe...
Tomei a liberdade pq eu sei que ela não vai achar ruim, pq ela é uma das minhas, e sabe que esse tipo de história precisa ser cada vez mais divulgada pra ver se contagia... eu acredito sim que atitudes como a do Seu Robério contagiem mais do que essas outras que a gente lê no jornal ou assiste na TV diariamente...
E viva o Seu Robério que fez com que eu repensasse minha vida.
Quero minha vida de interior e cheia de Seu Robério de volta... onde ela está?!?!
Estou cansada de viver exatamente do jeito que eu sempre condenei... não existe só o meu umbigo no mundo.

LEIAM...

Hoje conheci o Seu Robério, aposentado, 75 anos, conhecido como "vôzinho". O Seu Robério é morador da COHAB I aqui de Botucatu há 8 anos.Quando o Seu Robério chegou na COHAB, pertinho da casa dele havia um terreno - próxima ao barranco que fica ao lado da Rodovia Marechal Rondon - castigado por queimadas, cheio de mato, lixo e bichos...Ali do lado também fica a Escola Estadual Professora Sofia Gabriel de Oliveira.

E o Seu Robério não queria deixar aquela feiúra toda perto das crianças. E ele, que sempre trabalhou na lavoura e morou no sítio, também sentia falta de um cantinho "do mato".E foi assim que o Seu Robério criou a "Praça é Nossa". Um verdadeiro jardim botânico no meio do Conjunto Habitacional Humberto Popolo. Com um pouco de ajuda da prefeitura e muita ajuda dos colegas, vizinhos e pessoas que se interessavam pelo trabalho, Seu Robério tem, no espaço de aproximadamente 500m², mais de 40 espécies de árvores frutíferas.

Tem amora, cereja, acerola, goiaba, manga, laranja, limão, uva japonesa. Tem também as espécies com flores, como o ipê. E tem um espaço onde o vôzinho planta hortelã, cebolinha... tudo isso é pra comunidade, porque segundo ele, "a praça é nossa".

O que mais me fascinou foi a alegria do Seu Robério. Os olhos quase não abriam, de tanto que o homem sorria. Verdade que o sol era forte também, mas graças às árvores plantadas na pracinha, a conversa embaixo da sombra, no banquinho da praça, foi muito agradável.
Sai de lá até com dor na bochecha. É impossível não ser contagiado pela alegria dessa boa alma.

(ipsis literis do blog Neuróticos Anônimos)

Um comentário:

Lola disse...

escrevi meu post de hoje, e depois passei por aqui. fiquei surpresa e absurdamente feliz por ver esse texto aqui. que bom que você gostou, isa!

o seu blog é o primeiro que visito aqui do meu new notebook.

beijos da sua amiga surtada!!! rs