esse texto poderia começar assim:
- nossa, o filme é uma graça.
ou então:
- puxa, adorei o filme, é fofo.
mas eu prefiro ir direto ao assunto, do meu jeitão mesmo:
- que filme gostoso, ducaralho!
li tudo que foi crítica assim que saí da sala.
concordei com tudo, exageros a parte, o filme é realmente o que andam dizendo por aí, simples, mas muito revelador. com certeza marca um período, justamente por seu modo diferente de dizer as coisas. o casal teve uma química excelente.
enquanto eu estava envolta em meus pensamentos, ainda no espaço unibanco em são paulo, um casal conversava, e eu ouvia atentamente eles falando e falando do absurdo de algumas manchetes de jornais sobre o filme, meio que idolatrando o tal diretor de apenas 20 anos de idade... "isso é um trabalho de faculdade, não há mérito nisso, nada de extraordinário, ele deveria fazer isso no final do curso mesmo". e eu respondo: oi? de que planeta vocês vieram? quantos trabalhos de conclusão de curso de faculdade de cinema você assistiu em salas lotadas nos últimos ano? ai. odeio gente invejosa. o cara tem talento mesmo. clap! clap! clap! matheus souza.
também li sobre referências ao "antes do amanhecer" e "antes do pôr do sol", que eu concordo plenamente, mas senti uma bela pitada de "brilho eterno de uma mente sem lembranças", inclusive em alguns efeitos... será?
enfim, o melhor de tudo, é justamente o fato de ser a história do fim, a mocinha realmente não fica com o mocinho no final, e parece que essa geração já está sabendo disso. é bom assistir histórias com os pés fincados na realidade. e não, eu não sou contra a formação de famílias, ou a favor de relações fugazes, muito pelo contrário. mas que elas sejam infinitas enquanto durem, sempre, e vamos parar de uma vez por todas com esse lance de príncipe encantado! mas que o duvivier é um belo príncipe, ah isso é, até pra mim que passei dos trinta...
4 comentários:
Mesmo que a realidade não seja lá muito o que se sonhava...antes.
É sempre o que se tem e sempre vale a pena tentar,ao menos uma vez...ou muitas rs
adorei a dica vou correndo procurar ver onde esta passando.
beijo
Denise
Como concordei com tudo o que vc escreveu sobre Budapeste, acho que vou assistir esse filme com a certeza que também irei gostar! E sempre pensei dessa forma sobre "príncipes encantados". Sempre falei para todos que a culpa de tanta depressão nas pessoas ( e nos relacionamentos) é a Barbie e o Bob!! Ou o príncipe que com um beijo desperta a princesa da sua vida moribunda e adormecida para o felizes para sempre!! Parabéns pelo blog!
Adri
denise,
obrigada pela visita, volte sempre que der na telha. eu assisti no espaço unibanco de cinema ali na rua augusta, bem perto da paulista, não sei se vc está em sp... espero que vc goste tbm, na maioria das vezes eu saio empolgada do cinema. rsrsrs.
adri,
apareça sempre por aqui! eu tbm prefiro os temas abordados com mais realidade, não que a fantasia não seja interessante, sempre é, maaas... rsrs.
Li sobre este filme não lembro aonde e fiquei interessada. Só resta saber se vai passar aqui na província... espero que sim.
Beijos!
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